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HELOISA SALES

( Rio de Janeiro – Brasil )

 

 

SALES, Heloisa.  Louvado seja quem chora. Apresentação por José Cândido Carvalho. Capa e ilustrações de Augusto Rodrigues. Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1979.  47 p.  14 x 20,5 cm.   
Ex. bibl. Antonio Miranda, doação do livreiro José Jorge Leite de Brito.

 

(...) Heloísa, mestra de solidões, professora de sozinhos e antigamentes.”
José Cândido Carvalho

“(...) Chega, por isto, Heloisa SALES, a bom nível de feitura, ao justapor o escanhoamento de seus ritmos a uma série de aprofundamento significantes que aumentam a força do som puro. É também por isto que se pode achar ser também louvado o seu canto, a sua procura, a sua perplexidade posta em versos, a sua so lidão feita cadência.”
Antonio Olinto

 

 

ANGUSTIA II

Dia triste, amargo e ensolarado.
Quente e embriagado de saudade.
Do meu leito de sozinha,
vagou meus pensamentos para velhos sonhos.
Castelos de arei em dia de chuva
desmanchando-se na praia.
Do horizonte raios de luz
avermelhando o céu com seu calor.
Olho o sol como quem olha a morte.
Para mim ele é frio e impenetrável.
Há sol no dia, é noite em minha alma.

                                                       1968

SOLIDÃO I

Triste passar
que engana o tempo
com a esperança de amar.


SOLIDÃO II

Sobressaltos noturnos.
Angústia, grito contido que escapa do meu sonho.
Se eu pudesse dar formas à minha fantasia...
                                                      1976
 

 

ILUSÃO

O canto dos ventos uivantes
Longe se perdia...
Escuto a voz do grilo
Canto de melancolia
Adormecei na esperança.
Do canto de um novo dia.

                                      1968

PENSAMENTO

Queria tanto que o tempo voasse
como voam os passarinhos
e me levasse para bem distante.
Tudo longe, tudo apagado,
como se apagam as estrelas no amanhecer.
Que o mundo que tanto magoa,
ficasse longe, bem longe,
como distante fica o horizonte.
E, quando o sol se pusesse,
eu pudesse ver a noite
como qualquer coisa bela.
Nesse momento feliz eu queria,
como crianças no parque,
estar alegre e despreocupada,
na esperança da madrugada
sem o temor de um novo dia.
                                                      1965


COMPORTAMENTO

É uma forma prosaica de vida,
a qual nem eu mesma sei,
a qual eu mesma nego.
É elementar, para mim, viver assim.
Desta forma esquisita,.
ansiosa, tensa, idiota.
Uma eterna catequese da vida para comigo.
Não sei porque faço, mais sei o que fazer.
Não seio se ser olhada, mas sei olhar.
                                                      1976.

 


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Página publicada em fevereiro de 2022


 

 

 
 
 
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